Ajuda-me a ver.
O AMOR que me despertas pela manhã.

18 de janeiro de 2011

Mais um selinho tchê!!

Ganhei este lindíssimo selo da Paula Alves, do blog http://senaoderrubafortalece.blogspot.com/.
Paula, eu amei o selinho guria!!



Aqui, respondo as perguntas que são as tarefas deste selinho fofo!!


Nome: Claudia Porto
Uma música: Vem Me Dengar - Tchê Garotos
Humor: irônico
Uma cor: roxo
Uma estação: primavera
Como prefere viajar: acompanhada
Um seriado: Cold Case
Frase ou palavra mais dita por você: mas bah!!
O que achou do selo: tri legal tchê!!

Indico o selo para os blogs:









9 de janeiro de 2011

Com o Tempo


Desapaixonar-se dos medos.
Dos nãos que secam a alegria de viver.
Alimentar-se de memórias deliciosas e conversas entre você e suas saudades.
Dessas que ninguém pode tirá-las de ti.
Apaixonar-se por um sorriso. Por alguém. Por uma ideia louca
que você pode ser na vida de alguém. Apaixonar-se por você.
Descobrimos com o tempo que as palavras mais comuns
são as mais deliciosas de serem ouvidas.
Às vezes dificílimas de serem ditas.
Descobrimos com o tempo que afinal pouco é muito.


Vanessa Leonardi

Armadilhas


"Eu pensava em todas essas armadilhas enquanto caminhava na Lagoa, um dia de céu de cara amarrada, um tiquinho de sol muito lá longe, tudo bem parecido comigo naquela manhã. Eu me perguntei por que quando mais precisamos de nós mesmos, geralmente mais nos faltamos. Que estranha escolha é essa que faz a gente alimentar os abismos quando mais precisa valorizar as próprias asas. Como conseguimos gostar tanto dos outros e tão pouco de nós. Eu me perguntei quando, depois de tanto tempo na escola, eu realmente conseguirei aprender, na prática, que o amor começa em casa. Por que, tantas vezes, quando estou mais perto de mim, mais eu me afasto. Eu me perguntei se viver precisa, de fato, ser tão trabalhoso assim ou se é a gente que complica, e muito. Como conseguimos ser tão vulneráveis, ao mesmo tempo que tão fortes. Somos humanos, é claro, mas ser humano é ser divino também.

Eu não tenho muitas respostas e as que tenho são impermanentes, como os invernos, os dias de céu de cara amarrada, os lugares de dor, os abismos todos, o bom uso das asas, os fios desencapados, as medidas e as desmedidas. Tudo passa, o que queremos e o que não queremos que passe, a tristeza e o alívio coabitam no espaço desta certeza. Eu não tenho muitas respostas. O que eu tenho é fé. A lembrança de que as perguntas mudam. Um modo de acreditar que os tiquinhos de sol possam sorrir o suficiente para desarmar a sisudez nublada de alguns céus. E uma vontade bonita, toda minha, de crescer."

Ana Jácomo