”(..) Ela sabia que precisava dele.
Pelo menos naquela noite chuvosa e sem grandes esperanças.
Mas tinha medo da compulsão.
De querer ele sempre e sempre e pra sempre.
E amanhã e depois. E de dia, e tarde, de madrugada.
E não saber digerir tanto amor e tanto amor acabar lhe fazendo mal.
Só mais um pouquinho, pensou.
Uma lasquinha.
Pra dormir feliz.
Amanhã era amanhã.
Depois ela resolvia…”
- Tati Bernardi -
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